Ciclo de cinema (do) Absurdo – A lagosta de Yorgos Lanthimos

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Data / Hora
Date(s) - 26/11/2020
20:30 - 22:30

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Localização
Fábrica de Alternativas

Categorias


Notas:

Entrada gratuita, com acesso exclusivo a associados da Fábrica.

Dando cumprimento às orientações da DGS para este tipo de actividade, ter em conta que: a capacidade / lotação estabelecida deverá ser respeitada; à entrada, as mãos deverão ser desinfectadas; o uso da máscara será obrigatório; o distanciamento social deverá ser de 2 metros, seja na circulação, seja enquanto sentado.

Para efeitos de controlo de lotação inscrevam-se enviando e-mail para fabrica.de.alternativas@gmail.com

 

Sinopse:

Ciclo de Cinema (do) Absurdo

Em filosofia, “O Absurdo” refere-se ao conflito entre a tendência humana de procurar o significado inerente à vida e a inabilidade humana para encontrá-lo num universo sem propósito, sem significado ou caótico e irracional. Nesse contexto, “absurdo” não significa “logicamente impossível”, mas “humanamente impossível”. Como seres que buscam significado para a vida num mundo sem sentido, os humanos possuem três maneiras de solucionar este dilema. Soren Kierkegaard e Albert Camus descrevem as soluções nos seus trabalhos, O Desespero Humano (1849) e O Mito de Sísifo (1941), respectivamente para lidar com o absurdo, seja pelo suicídio, pela religião e espiritualidade ou pela aceitação do absurdo.

Neste ciclo de cinema vamos ter a oportunidade de vermos como vários realizadores abordaram este paradoxo humano.

Título original: The Lobster

De: Yorgos Lanthimos

Com: Jacqueline Abrahams, Roger Ashton-Griffiths, Jessica Barden, Olivia Colman, Colin Farrell

Género: Comédia Dramática

Classificação: M/16

Outros dados:

EUA/IRL/HOL/GB/GRE/FRA, 2015, Cores, 118 min.

“A Lagosta” é um filme sobre o fracasso do amor na sociedade pós-moderna. No mundo que nos foi apresentado pelo diretor grego Yorgos Lanthimos, o solteiro é proibido. Todos devem estar num relacionamento e, se alguém for deixado pelo parceiro, será levado para um hotel onde terá 45 dias para se apaixonar por um dos outros hóspedes. Se não forem bem sucedidos serão transformados num animal de sua escolha.

O filme rebela-se contra a busca plástica do amor em nossos dias, em que os sentimentos perderam seu lugar para o medo da solidão. O amor é algo processual e mecânico, com datas e prazos, e é controlado cuidadosamente para nos manter na zona de conforto entre o medo da solidão e o medo do sentimento real. Egoísmo, autoengano e medo esgotaram nossa capacidade de compreensão e realização reais. “A Lagosta” quer que escapemos daquela prisão fria.

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