Ciclo de cinema (do) Absurdo – O Anjo Exterminador de Luís Buñuel

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Data / Hora
Date(s) - 05/11/2020
20:30 - 22:05

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Localização
Fábrica de Alternativas

Categorias


Notas:

Entrada gratuita, com acesso exclusivo a associados da Fábrica.

Dando cumprimento às orientações da DGS para este tipo de actividade, ter em conta que: a capacidade / lotação estabelecida deverá ser respeitada; à entrada, as mãos deverão ser desinfectadas; o uso da máscara será obrigatório; o distanciamento social deverá ser de 2 metros, seja na circulação, seja enquanto sentado.

Para efeitos de controlo de lotação inscrevam-se enviando e-mail para fabrica.de.alternativas@gmail.com

 

Sinopse:

Ciclo de Cinema (do) Absurdo

Em filosofia, “O Absurdo” refere-se ao conflito entre a tendência humana de procurar o significado inerente à vida e a inabilidade humana para encontrá-lo num universo sem propósito, sem significado ou caótico e irracional. Nesse contexto, “absurdo” não significa “logicamente impossível”, mas “humanamente impossível”. Como seres que buscam significado para a vida num mundo sem sentido, os humanos possuem três maneiras de solucionar este dilema. Soren Kierkegaard e Albert Camus descrevem as soluções nos seus trabalhos, O Desespero Humano (1849) e O Mito de Sísifo (1941), respectivamente para lidar com o absurdo, seja pelo suicídio, pela religião e espiritualidade ou pela aceitação do absurdo.

Neste ciclo de cinema vamos ter a oportunidade de vermos como vários realizadores abordaram este paradoxo humano.

Título original: El ángel exterminador

Realizador: Luís Buñuel

Com: Claudio Brook, Enrique Rambal, Jacqueline Andere, Silvia Pinal

Género: Drama

Classificação: M/12

Outros dados: MEX, 1962, Preto e Branco, 95 min.

Esta obra-prima de 1962 de Luis Buñuel permanece até hoje como o modelo do cinema surrealista. Na Cidade do México, um grupo de burgueses reúnem-se numa mansão para jantar.

Depois de terminada a noite, todos eles se despedem educadamente e decidem separar-se, exceto, quando eles tentam sair da sala de jantar, eles estão inexplicavelmente congelados no lugar, incapazes de passar pela soleira da sala.

O filme critica a hipocrisia e a moral de duplo padrão subjacente à mentalidade da classe alta e que hoje também pode ser encontrada nas classes médias. Depois que todos passam a aceitar suas vidas inesperadamente reclusas estabelecidas dentro da sala, eles tentam manter sua dignidade e status, embora eventualmente suas fachadas sociais desapareçam, revelando sua natureza animal crua.

A negação de nossos instintos é exposta; sexo, sobrevivência e território passam a ser as principais preocupações dos atendentes do jantar com o passar do tempo e a situação se torna desesperadora pela falta de respostas lógicas.

Próximos filmes do Ciclo de Cinema (do) Absurdo:

Dia 12 de novembro: Dr. Estranhoamor de Stanley Kubrick

Dia 19 de novembro: O Outro Lado do Sonho de Terry Gilliam

Dia 26 de novembro: A lagosta de Yorgos Lanthimos

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